Segunda-feira. Enquanto tomo
café, ouço as notícias que a mídia decidiu nos entregar. Sim, a mídia decidiu nos entregar, porque domina o
ser humano, porque orienta a sua linha de “raciocínio” sobre a vida e seus
eventos. Tomo café e penso, enquanto as notícias me caem à mesa: parece que
somos marionetes. Há quem controle os fios que determinam as ações.
Não conheço determinada figura do
mundo artístico, nem algum político deste (ou de outro) país. Não estou
interessado nas promoções da indústria automobilística, nem nas ofertas de um
comércio de olho na proximidade do Natal. Como disse o poeta, “é a parte que te
cabe”. E daí? Crianças não suportam engolir a verdura do prato, mas nós as
fazemos engolir, porque decidimos que lhes faz bem.
As pessoas vivem como figuras
amarradas com ataduras, como as múmias; o sistema faz de cada homem o que quer.
Que sistema é esse, que repete em nos ouvidos uma mentira: “você é livre!”.
Lamentavelmente, o próprio homem coopera, às cegas, para a construção de um
sistema que o oprime.
Diz a mídia: “essas são as
notícias que formatarão o seu dia. Absorva-as, comente-as com seus pares. Está
tudo pronto, você não precisa pensar, avaliar, decidir”. O mundo é opressor.
Mundo é o sistema sociopolítico-administrativo
do planeta. Esse é o opressor das pessoas, essa é a máquina diabólica,
engendrada para levar cativas mentes e vidas. O mundo não liberta: escraviza.
Seu dia (consequentemente seu futuro) está descrito nas páginas dos jornais,
nas telas dos aparelhos eletrônicos. Seu papel é agir em conformidade com o que
lhe é dado.
Qual a fuga possível a esse homem-múmia?
É fácil ver. Esse ser escravizado apela para uma busca crescente do que entende
como prazer de ser livre: vai à
procura das drogas chamadas lícitas - o álcool, o tabaco; enquanto caminha para
drogas chamadas ilícitas – maconha, cocaína, “crack” etc. Quem determina se uma
droga é lícita, ou não, é o sistema! O sistema permite que o homem se torne um
bêbado; mas não aceita vê-lo drogado com os ilícitos. Impõe limites aos seus
escravos.
Bem, mas o sistema fica feliz com
seus escravos não-drogados! São cidadãos de respeito, cumpridores das normas e
coadjuvantes da máquina que também os engessa. Não há liberdade.
Onde, pois, haverá liberdade?
O princípio da liberdade está ao
alcance de toda criatura. Ela começa no ouvir. Os homens vivem uma surdez
advinda de sua situação escrava; mas, podem se pôr a ouvir; então, começam a perceber
a luz da liberdade. Que tal ouvir as seguintes palavras confortantes,
restauradoras:
“... e conhecereis a verdade, e a
verdade vos libertará”. (Jo 8.32).
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho,
e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (Jo 14.6).
“Jesus [...] disse-lhes: Errais
não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”. (Mt 22.29).
Resumindo, deve ficar claro que o
homem tem possibilidade de se soltar das amarras que o escravizam. Precisa
estar disposto a ouvir. Ouvir o que dizem as Escrituras Sagradas, porque Jesus
afirmou isso, quando disse: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter
nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam...”. (Jo 5.39).
Mas a passagem bíblica não para
aí. O versículo seguinte constata a má vontade que impede a liberdade do homem:
“... E não quereis vir a mim, para terdes vida”. (Jo 5.40).
A decisão é pessoal. O próprio
homem decidirá viver engodado e escravizado pelo sistema mundial, ou liberto
para a vida ilimitada, consciente, sem amarras, oferecida por Jesus Cristo.
Deixei de lado o noticiário;
terminei meu café, certo de que estou livre da condição de múmia desse sistema danoso. Ouvi as palavras de Jesus e dou crédito
a elas. Sou livre porque continuo cristão, graças a Deus.
Amém! Liberdade que ninguém pode nos tirar.
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