quarta-feira, 21 de setembro de 2011

CONTINUAR COM BARRABÁS OU VIR PARA JESUS?

Diante do panorama que se apresenta pelas ruas de qualquer cidade, um olhar sem pretensões mais pudicas ou moralistas, desprovido mesmo de espírito crítico; simplesmente um olhar ao redor de nós mesmos, não deixará de notar a intensa miséria social e moral em que uma multidão de pessoas tem-se afundado. Não é difícil perceber que o ambiente deste mundo está deteriorado.
Aqui, uma pessoa desfigurada pelo uso intensivo do álcool, maltrapilha e suja, deitada próximo à sarjeta; ali, um jovem também maltrapilho, envolto em um velho cobertor quase apodrecido balbucia palavras desconexas trazidas pela força da droga; acolá, uma mulher sumariamente vestida dispõe-se a acompanhar um convidado incauto.
Carros, buzinas, homens “de bem” apressadamente se dirigem às suas obrigações. Pouco se lhes dá o derredor. Um “moto-boy” afoito jaz estendido, atrapalhando o tráfego, como diz o poeta. E daí? Todo dia morrem dois! É a cidade grande!
Cidade grande que o homem construiu sem os alicerces divinos. Cidade grande que não deu ouvidos à Palavra de Deus. Cidade grande que outrora perseguiu os anunciadores das Boas-Novas. “Ei, cale a boca!”, gritava a cidade que crescia, tapando os ouvidos ao convite de Jesus: “Vinde a Mim.”.
A escolha do homem distante de Deus é sempre prejudicial a ele mesmo. Na ocasião em que a sociedade teve de escolher entre dois homens, abraçou a Barrabás, e enviou Jesus à cruz. Quão tristes escolhas o homem já fez!
Hoje, a cidade dos homens que continuam abraçados a Barrabás tem miseráveis alcoólatras, tem jovens perdidos, à beira da morte pelas drogas, tem prostitutas desprovidas de qualquer dignidade, tem homens violentos que não hesitam em tirar a vida do próximo, para levar-lhe qualquer pequeno valor que possua.
Hoje, a cidade dos homens que continuam abraçados a Barrabás tem redutos políticos interessados em seu próprio ventre; ladrões do dinheiro público, arrancado à força de impostos. Tem pedófilos com capa de religiosos, tem exploradores de religiões, ávidos pelos óbolos que lhes vêm à mão suja. Tem pregadores de riquezas as quais se podem alcançar com polpudas “ofertas”.
Hoje, a cidade dos homens que continuam abraçados a Barrabás não é diferente daquela que decidiu levar Jesus à cruz. Sim, mas a cruz a que Jesus foi pregava uma esperança; ela bradava: “Vinde a Mim!”.
Mas a cidade dos homens que continuam abraçados a Barrabás não aceita o convite saneador de todas as mazelas humanas; então, mergulha no descaso, na sujeira moral, no caos social, mergulha no rio sórdido que conduz, por fim, ao inferno irrecorrível.
Mas a cidade dos homens que continuam abraçados a Barrabás ainda tem tempo para atender ao convite de Cristo e, qual filho pródigo, voltar à casa paterna, para se livrar dos andrajos e para pôr roupas novas, a fim de participar da festa do retorno! Que tal anunciarmos essa oportunidade em todos os lugares, em todos os cantos, em todos os becos?

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