Aproxima-se julho. Mês de férias! Trinta dias para as “vacances”. Todo estudante sonha com esse mês; é a época em que as famílias mais aquinhoadas arrumam as malas e lotam aeroportos; depois, praias, serras, restaurantes, cinemas entre outros espaços. Os mais pobres também lotam praias mais populares e invadem os “shopping centers”.
Julho é mês da gastança e, talvez, só perca para o mês de dezembro nesse quesito. São férias!
Os crentes, na condição de cidadãos terrenos, também apreciamos as férias e somos parte atuante nesse processo. Mas nunca devemos olvidar que também somos cidadãos da Pátria Celestial, onde esperamos encontrar o verdadeiro descanso. Dessa forma, convém meditarmos nas condições espirituais a serem mantidas nesse período.
Lendo a Revista Portas Abertas (VOL.29 Nº 7) deste mês, vi três pontos que me chamaram a atenção: FÉRIAS COM DEUS, FÉRIAS PARA DEUS e, lamentavelmente, FÉRIAS DE DEUS. Esse último ponto é o que merece uma atitude preventiva.
Férias com Deus é a maneira mais perfeita de se gozar um período de descanso e lazer. Nada se compara à maravilhosa companhia do Senhor em todos os momentos e onde quer que se esteja. Tirando férias com Deus, há momentos de maior comunhão com Ele. Todo crente verdadeiro quer ter Deus em suas férias.
Férias para Deus é o aproveitamento do tempo, ao nos colocarmos mais atentamente a serviço do Reino. Não é impossível associarmos as férias com Deus às férias para Deus. À medida que estamos usufruindo a sua doce companhia, torna-se impossível não fazer alguma coisa para Ele. Nesses momentos podemos anunciar a salvação em Cristo para alguém que esteja compartilhando férias conosco, ou que esteja a nosso serviço: garçons, camareiras de hotéis, motoristas de táxi, entre outros. Isso é pregar o evangelho em todo tempo.
O enorme perigo está em se tirar férias de Deus. Tirar férias de Deus é sair de sua proteção e estar submetido a todas as possibilidades de graves resultados. O principal desses problemas é o pecado. Sem a presença de Deus, o homem perde o temor e se volta irremediavelmente para a vida de pecado. Nessa situação, dá lugar à concupiscência; e o inimigo, que vive à espreita, acha aberta a porta para causar destruição. Muitas pessoas voltam das férias com o coração afastado de Deus, porque tiraram férias de Deus. A espiritualidade desaparece, apaga-se o interesse pelo trabalho no Reino. Vem a indisponibilidade para estar na Casa do Senhor e surgem as desculpas para constantes ausências. Férias de Deus fazem adoecer a alma.
Tirar férias de Deus é aproveitar uns dias para errar o caminho do Céu e trilhar na rota do inferno; e, em geral, essa trilha não tem retorno.
Neste mês de julho, entrante, é necessário que se planejem férias com Deus e para Deus, jamais planejemos férias de Deus: a queda pode ser fatal!
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ResponderExcluirÉ verdade, Pastor. Por isso, precisamos sempre vigiar porque Deus não tira férias de nós. Pelo contrário, Ele sempre está com seus olhos voltados para nós porque Seu amor jamais muda e Ele tb não. Que em nossas férias nunca esqueçamos que cada lugar que formos foi feito pelo Senhor e para deleite nosso. Praia, campo, montanha, tudo Ele criou para que desfrutássemos e no entanto, que em cada final de dia, possamos nos lembrar de agradecer ao Senhor por tão grande bênção que Ele nos permite desfrutar.
ResponderExcluirPrezado Professor,
ResponderExcluirmeu nome é Carlos Nomoto e sou Diretor da Missão Portas Abertas. Gostaria de esclarecer que o título de nossa revista, Férias de Deus, tem o sentido de " Férias pertencentes a Deus" e não " Tirar férias, afastar-se de Deus". Acredito que o conteúdo confirma o sentido deste título que, talvez, pudesse ser melhor escrito. Por isso, agradeço o comentário. Abraços.
boa tarde prof tavares aqui é o roberto qual é o nome do prof de direito? passa o e_mail dele p mim que deu aula essa semana ate logo
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