Meu amigo, pastor Genivaldo Tavares de Melo publicou excelente artigo no blog UBE - União dos Blogueiros Evangélicos, discorrendo sobre importante tema: À procura dos pentecostais. Parabéns ao ilustre pastor.
Tenho, entretanto, algumas considerações, as quais já lhe enviei em comentário; acho, porém, que o assunto ultrapassa os limites do diálogo com o pastor Genivaldo. Assim, estou pedindo a licença que sei ele me dará para a intromissão.
Confesso a minha concordância com os dizeres do artigo a que me refiro. Aqui pretendo apenas acrescentar algo que aquelas linhas despertaram em meu coração.
De fato, grande parte das igrejas cristãs evangélicas no Brasil, tem entrado num estado de mornidão preocupante, independentemente de serem elas pentecostais ou não. Mas, fiquemos aqui pelo arraial pentecostal. Se as considerações servirem a outras denominações, damos glória a Deus.
Não são os avanços nas pesquisas teológicas as verdadeiras causas do problema exposto; aliás, Teologia é todo estudo (correto ou errado, sadio ou desvirtuado) a respeito de Deus, dos deuses, da religiosidade humana, enfim.
A Igreja brasileira, de modo geral, vive um esfriamento, ainda que cresça numericamente. Talvez o crescimento vertiginoso até seja causado pela frouxidão da própria doutrina evangélica. O caminho estreito tem-se alargado.
Será que essa baixa resistência da fé deve ser atribuída aos pastores e líderes, indistintamente? Creio que não. Embora haja muita distorção doutrinária - porque se fizeram líderes por conveniência - não há dúvida de que sai bom ensino de grande parte dos púlpitos pentecostais. Então, por que o esfriamento?
A causa, como já disse, não está no interesse pelo bons estudos teológicos, que são imprescindíveis. A causa está em cada um de nós, um a um, que temos permitido a entrada do secularismo na vida pessoal. Não temos sido fiéis à Palavra de Deus; e isso não se dá por desconhecimento dela. Apontem um cristão evangélico que desconheça o Salmo, 1.1; apontem quem desconheça Romanos, 12.2. Os evangélicos nunca conheceram tanto a Bíblia como em nossos dias. O povo de Israel também conhecia as leis do Senhor, mas não as honrava. Hoje não somos diferentes daqueles antepassados.
Os israelitas pecavam, ofereciam sacrifícios a Deus, e tornavam ao pecado, de tal modo que o profeta Jeremias os acusava: "Vossos holocaustos não me agradam, nem são suaves os vossos sacrifício" (Jr 6.20). Que fazemos nós?
Frequentamos nossas igrejas, oferecemos - em geral - culto "desagradável" a Deus (várias passagens bíblicas corroboram essa afirmação) e assim faremos, até o terrível dia, quando o Senhor dirá "Não vos conheço!". Não preciso estender considerações a esse respeito, mais do que conhecido.
Onde, pois, está a razão do esfriamento das igrejas? Não está na falta de doutrina, não está na falta de pregadores. Está na corrupção dos corações entregues à conformação com a secularização. Deus não precisa de igrejas grandes, nem de igrejas pequenas, Deus não precisa de suntuosos templos feitos por mãos de homens. Deus não precisa de grandes propriedades eclesiásticas (a grande preocupação deste tempo). Deus procura verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade.
Muitos esperam um avivamento; mas não há avivamento sem busca. O avivamento de que o Brasil precisa tem de começar pela compreensão de que temos andado negligentemente, tem que começar pelo arrependimento individual dos pecados, pelo abandono dessa terrível secularização e pelo retorno humilde ao cumprimento de tudo quanto Jesus, nosso Senhor ensinou. Ele nos ensinou a "guardar todas as coisas que nos disse" (Mt 28.20). Deus quer mandar um avivamento sobre o seu povo, mas quer que comece por uma conversa íntima, particular com cada um de nós. Quando cada um fizer um novo concerto com o Senhor, a Igreja explodirá num maravilhoso avivamento para os tempos do fim. Amém?
Tenho, entretanto, algumas considerações, as quais já lhe enviei em comentário; acho, porém, que o assunto ultrapassa os limites do diálogo com o pastor Genivaldo. Assim, estou pedindo a licença que sei ele me dará para a intromissão.
Confesso a minha concordância com os dizeres do artigo a que me refiro. Aqui pretendo apenas acrescentar algo que aquelas linhas despertaram em meu coração.
De fato, grande parte das igrejas cristãs evangélicas no Brasil, tem entrado num estado de mornidão preocupante, independentemente de serem elas pentecostais ou não. Mas, fiquemos aqui pelo arraial pentecostal. Se as considerações servirem a outras denominações, damos glória a Deus.
Não são os avanços nas pesquisas teológicas as verdadeiras causas do problema exposto; aliás, Teologia é todo estudo (correto ou errado, sadio ou desvirtuado) a respeito de Deus, dos deuses, da religiosidade humana, enfim.
A Igreja brasileira, de modo geral, vive um esfriamento, ainda que cresça numericamente. Talvez o crescimento vertiginoso até seja causado pela frouxidão da própria doutrina evangélica. O caminho estreito tem-se alargado.
Será que essa baixa resistência da fé deve ser atribuída aos pastores e líderes, indistintamente? Creio que não. Embora haja muita distorção doutrinária - porque se fizeram líderes por conveniência - não há dúvida de que sai bom ensino de grande parte dos púlpitos pentecostais. Então, por que o esfriamento?
A causa, como já disse, não está no interesse pelo bons estudos teológicos, que são imprescindíveis. A causa está em cada um de nós, um a um, que temos permitido a entrada do secularismo na vida pessoal. Não temos sido fiéis à Palavra de Deus; e isso não se dá por desconhecimento dela. Apontem um cristão evangélico que desconheça o Salmo, 1.1; apontem quem desconheça Romanos, 12.2. Os evangélicos nunca conheceram tanto a Bíblia como em nossos dias. O povo de Israel também conhecia as leis do Senhor, mas não as honrava. Hoje não somos diferentes daqueles antepassados.
Os israelitas pecavam, ofereciam sacrifícios a Deus, e tornavam ao pecado, de tal modo que o profeta Jeremias os acusava: "Vossos holocaustos não me agradam, nem são suaves os vossos sacrifício" (Jr 6.20). Que fazemos nós?
Frequentamos nossas igrejas, oferecemos - em geral - culto "desagradável" a Deus (várias passagens bíblicas corroboram essa afirmação) e assim faremos, até o terrível dia, quando o Senhor dirá "Não vos conheço!". Não preciso estender considerações a esse respeito, mais do que conhecido.
Onde, pois, está a razão do esfriamento das igrejas? Não está na falta de doutrina, não está na falta de pregadores. Está na corrupção dos corações entregues à conformação com a secularização. Deus não precisa de igrejas grandes, nem de igrejas pequenas, Deus não precisa de suntuosos templos feitos por mãos de homens. Deus não precisa de grandes propriedades eclesiásticas (a grande preocupação deste tempo). Deus procura verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade.
Muitos esperam um avivamento; mas não há avivamento sem busca. O avivamento de que o Brasil precisa tem de começar pela compreensão de que temos andado negligentemente, tem que começar pelo arrependimento individual dos pecados, pelo abandono dessa terrível secularização e pelo retorno humilde ao cumprimento de tudo quanto Jesus, nosso Senhor ensinou. Ele nos ensinou a "guardar todas as coisas que nos disse" (Mt 28.20). Deus quer mandar um avivamento sobre o seu povo, mas quer que comece por uma conversa íntima, particular com cada um de nós. Quando cada um fizer um novo concerto com o Senhor, a Igreja explodirá num maravilhoso avivamento para os tempos do fim. Amém?
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