Mal desta época. Quaisquer notícias veiculadas pela mídia ou espalhadas pelo comadrio ensejam comentários dos receptores. Bem, aqui, fala-se de "comentário" na mais baixa acepção que o vocábulo possa assumir. Não há assunto pessoal; a vida está exposta como carne no açougue; como saldos em liquidação postos em cestos, nas lojas baratas: todo mundo pega. Ninguém está isento de cair nessa fogueira das fofocas, que, outrora, corriam a boca pequena. De desavenças familiares, passando por situação financeira ou econômica, até chegar nos casos mais graves: enfermidades, internações, mortes; as pessoas caem na "avaliação" dos comentaristas de plantão.
E são impiedosos os tais. O marido teve avc? Também, casado com aquela víbora! O criticado fica sabendo de assuntos tão pessoais que ele mesmo desconhecia.
Pobres filhos, eles agem assim porque o pai não presta! A mãe é que se matou para criá-los! Pelo menos é o que eu soube!
Vejam o que ele escreveu! A carapuça lhe cai direitinho; mas ensina os outros!
Discordo do seu ponto de vista, porque... Sei lá, não gosto desse assunto.
Mal desta época. O indispensável é comentar. Dicionários deveriam ampliar as possiblidades de significados para o verbete "comentário". Tudo se amplia. Mal desta época!
E são impiedosos os tais. O marido teve avc? Também, casado com aquela víbora! O criticado fica sabendo de assuntos tão pessoais que ele mesmo desconhecia.
Pobres filhos, eles agem assim porque o pai não presta! A mãe é que se matou para criá-los! Pelo menos é o que eu soube!
Vejam o que ele escreveu! A carapuça lhe cai direitinho; mas ensina os outros!
Discordo do seu ponto de vista, porque... Sei lá, não gosto desse assunto.
Mal desta época. O indispensável é comentar. Dicionários deveriam ampliar as possiblidades de significados para o verbete "comentário". Tudo se amplia. Mal desta época!
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