domingo, 6 de maio de 2012

CIDADES PECAMINOSAS

Vamo-nos ater a dois centros urbanos privilegiados deste país: São Paulo e Rio de Janeiro (a ordem em que aparecem nada importa). Trata-se de cidades que a cada dia se mostram mais cruéis, mais imorais, mais tenebrosas; ainda que meu leitor possa chamar-me exagerado. Então, vejamos se há exagero nestas minhas afirmações.
Comecemos pelo Rio de Janeiro. Há tempos, as autoridades não têm conseguido frear a escalada de crimes gravíssimos contra o ser humano. São crimes que corroem toda o tecido social, tanto no aspecto físico quanto no aspecto moral. As drogas ilícitas (quais deveriam ser lícitas?) levam, diariamente, à morte uma grande quantidade de jovens e suas famílias. As vinganças praticadas por homens maus são tenebrosas. No centro urbano a escalada de roubos, ou qualquer outro crime contra o patrimônio, não dá trégua.
No aspecto moral, mais propriamente dito, não há limite para a degradação sexual, incluindo menores! Todavia, vê-se um governo municipal que, de modo escancarado, apoia o turismo imoral, com a publicação da mais indecente das propagandas. Como se pode admitir tal bandalheira? Em outras palavras, o governo da cidade do Rio de Janeiro convida os promíscuos a virem para o "seu próprio lugar"!
Em São Paulo, vê-se uma Prefeitura investir soma fabulosa para realizar um evento que leva o pomposo nome de VIRADA CULTURAL. Mas, por entre atrações que podem ser culturalmente interessantes, espraia-se a miséria do crime, da promiscuidade sexual e de toda sorte de desmando.
Enquanto isso, tal qual um Nero com a sua lira, a administração, de sua janela, ri-se do inferno que rola: milhares de seres sedentos de atenção, acotovelam-se, agridem-se na disputa de um prato de comida! Os assaltos, os roubos, as brigas de rua emolduram a cena terrível.
Vivemos dias de Sodoma e Gomorra. Nesse meio, ainda deve haver muito Ló que, encantado com as "maravilhas" das grandes cidades, passa a conviver cega e pacificamente com os horrores.
Não há governo preocupado com o atendimento médico a uma população desvalida; não há transporte coletivo aceitável, nem moradia condigna. Não há escola para um povo desnutrido física, moral e intelectualmente. Não há verba, dizem os "neros". Mas há verba para a promiscuidade do turismo sexual, há verba para construção de estádios megalomaníacos e para as "paradas gays". Dia destes ouvi uma repórter dar conta da "importância econômica e social" de tais eventos.
Enquanto essas cenas se desenrolam, principalmente nesses dois grandes centros, não há praça que não seja moradia de mendigos bêbados e malcheirosos (qualquer boteco lhes vende um real de cachaça vagabunda), que se desobrigam das suas necessidades fisiológicas em qualquer lugar; que deixam restos de comida esparramados por calçadas, canteiros e jardins, chamarizes para cães, gatos e pombos também famintos.
A razão de toda essa miserabilidade: o Brasil está distanciado do Evangelho de Jesus Cristo. O Brasil decidiu andar com suas próprias pernas, à revelia da Bíblia Sagrada. O Brasil decidu caminhar para o inferno da desmoralização, da miséria, do desmando político e social e, por fim, anda em passos largos para o pior dos destinos: posicionar-se sob o castigo divino, que não tardará, se não houver generalizado arrependimento e retorno total aos desígnios do Altíssimo para todas as nações.
Cabe aos cristãos deste país assumir o papel que lhes é destinado: manterem-se fiéis a Cristo e levarem a todo canto a mensagem verdadeiramente salvadora da cruz. Cabe aos verdadeiros cristãos denunciar os vendilhões de milagres e de falsas promessas de uma vida regalada: outro desatino que conduz milhões ao distanciamento do Deus da salvação.

Um comentário:

  1. Parabéns pela sóbria abordagem! Para quem é do Rio, como eu, é difícil ter que reconhecer a imagem que esta cidade tão bonita passa para as pessoas nesse Brasil afora!
    Só Cristo pode mudar esse quadro, mas Ele não fará isso sozinho! Ele conta com seu povo.

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