Chega a dar náuseas em quem lê, vê ou ouve ou as irreverências desse pseudo-humorista chamado José Simão. Claro que ele tem audiência, uma vez que nossa querida terra anda, nessas últimas décadas, tão carente de inteligência, sabedoria e bom-senso. A malignidade, a baixeza moral e o desrespeito a tudo são a tônica do “trabalho” desse infeliz “comentarista”. Bem, se há quem o estime, meu espírito democrático manda que eu o suporte; mas há um limite também para a democracia.
Leio hoje, 21 de abril de 2011, na Internet, na seção Monkey News, a atitude desonrosa desse senhor para com o que a cristandade respeita: a comemoração da Páscoa. Ali o sujo deplora o cristianismo de tal maneira que, se fizesse o mesmo com relação à comunidade muçulmana, ou mesmo com a judaica, teria que arcar com gravíssimas consequências. Claro que ele provocou risos imbecis e desrespeitosos.
Diante disso, o que mais me preocupa é que vivemos numa sociedade em que se exigem tantas garantias para um modo de viver independente, dissoluto, alheio ao interesse ou bem-estar do próximo; vivemos numa sociedade que propugna pela ausência de regras — ou melhor, com regras que apoiem a falta de regras (!). Preocupa-me ver a escalada de José Simão como um dos “profetas” dessa bandalha.
Saiba ele que a ofensa emanada de suas “gracinhas” atinge a maioria da população brasileira, formada (ainda) por núcleos decentes, ordeiros e, de certa forma, temente a Deus. A parcela da sociedade em que se insere José Simão é desprezível em todos os aspectos. A grosseria de sua manifestação com relação à Páscoa mostra quão abjeto é o seu caráter.
A Páscoa é uma comemoração de origem judaica (creio que essa comunidade também se vê atingida pelo ignorante). O cristianismo adotou a comemoração porque sabe que no período de comemoração da Páscoa, Jesus, o Cristo, passou pela paixão, morte e ressurreição no maravilhoso domingo, chamado de Páscoa. O próprio Jesus disse aos seus discípulos: “Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça” (Lucas, 22: 15). Essa é a razão de o cristianismo respeitar e comemorar a data; além de exigir que a sua crença não seja ironizada por qualquer inescrupuloso.
Há de haver quem se manifeste; ainda que o cristianismo não necessite da defesa humana: ele foi instituído pelo Cristo ressurreto, Rei dos reis e Senhor de todos os senhores. Mas não há razão para se manter silêncio diante da grosseria perpetrada por alguém que não merece apreço. O Brasil já tem palhaços suficientes nos circos; esses alegram as crianças. Não há necessidade de nenhum pretenso palhaço na mídia. É hora de sermos um país respeitoso, feito por gente que tem brio e que ficaria corada diante da patifaria que tenta assolar o país.
No meio de tanta imoralidade esta é mais uma que vemos neste Brasil. Ouvi poucas vezes esse cidadão na rádio, pois o humor dele nunca me agradou, e eis aí mais um motivo de não dar a ele nenhum Ibope. Já há muitos palhaços sem graça fazendo humor neste país. Parabéns pela matéria.
ResponderExcluirDe um tempo para cá, a falta de conhecimento (o mundo da informação não traduz necessariamente o conhecimento) permite que elementos sem a mínima noção dos assuntos que pretendem comentar façam uso dos meios de comunicação. Não creio que a culpa seja desse elemento, o qual julga o entendimento das demais pessoas a partir de si mesmo e, portanto, aposta na ignorância dos leitores para despejar sua estupidez. Culpa maior está naquele que lhe paga o salário.
ResponderExcluirCanais tidos como culturais, neste período de Páscoa, despejam inúmeros “documentários” com o mesmo objetivo, escarnecer e desqualificar o sacrifício vivo de Jesus, Nosso Senhor e Salvador.
Não há novidade nestes atos, embora seus autores achem que estão na vanguarda dos acontecimentos. O diabo é repetitivo.
Devemos manter a fé e a certeza de que o Senhor vem.
- Maranata!