Achei muito interessante a posição do Pr. Magno Paganelli, declarando-se neoprotestante, no facebook. Considerando as minhas concepções e a luta que venho travando em favor de uma retomada aos princípios das Escrituras Sagradas, associei-me a ele e espero que haja um crescimento incalculável dessa “nova” espécie de crentes.
Evidentemente, entendo que o fato de nos chamarmos neoprotestantes não envolve a criação ou a propagação de novidades bíblicas ou evangélicas; o neoprotestantismo deve ser caracterizado — senão por uma retomada dos princípios bíblicos na Igreja deste século, pois ela não os abandonou — pelo posicionamento contundente e corajoso, contrário às invencionices que têm invadido o arraial dos crentes.
Ninguém (nem os incrédulos) ignora que a igreja evangélica brasileira tem sido vítima da total falta de escrúpulos de muitos “apóstolos”, “bispos”, “bispas” e “pastores” (sem contar um “patriarca”!). Há uma verdadeira onda de charlatães introduzidos nas brechas que a Igreja permitiu pela passividade. Em cada esquina encontram-se “profetas” a emitir suas “profetadas” que têm um preço pecuniário.
Os malévolos passaram a usar as Escrituras Sagradas como texto de justificativa para suas artimanhas. O que dizem as Escrituras pode ser desvirtuado por um coração pecaminoso; e isso já ocorreu com Eva, a qual, diante do que lhe perguntava a serpente sobre a determinação divina, acrescentou coisa que Deus não dissera. Deus dissera que a morte por causa da desobediência era certa (Gn 2: 17). Eva disse: “para que não morrais” (Gn 3: 3). A fala de Eva, com o verbo no subjuntivo, denota apenas uma possibilidade de ocorrer a morte; não a sua efetiva ocorrência, marcada no futuro: morrereis. O próprio Satanás usou as Escrituras (a seu modo) quando tentava o Senhor Jesus, no deserto. Isso implica que “usar” o texto sagrado não significa estar na Verdade.
Que devemos fazer, os neoprotestantes? Retomar imediatamente, com a inequívoca unção do Espírito Santo, os princípios evangélicos inalteráveis do Protestantismo: “Sola scriptura, sola gratia, sola fide, solus Christus, soli deo gloria”; no sentido hermenêutico que a doutrina impõe. Os verdadeiros crentes veem nos princípios hermenêuticos uma bênção divina para a compreensão da Palavra de Deus e uma ferramenta eficaz e eficiente no combate às heresias e distorções tão comuns nesta época.
Os neoprotestantes devem ter o coração compungido em favor dos milhões de almas que, ignorando a Palavra de Deus, são arrebatadas pelos maus obreiros, e vão à procura de um falso “pão que satisfaz o estômago”. Os neoprotestantes devem sentir o dever de lutar contra a má interpretação bíblica e pela salvação das almas, por meio da redenção pelo sangue de Cristo Jesus. Os neoprotestantes têm de ser cristocêntricos, em oposição ao “evangelho materialista” que hoje cresce como praga em todas as regiões. Oremos por uma exposição nunca vista dos crentes neoprotestantes, dispostos a cumprir o mandamento do Senhor: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinado-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho ensinado; e, eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos, Amém”. (Mt 28: 19-20).
Caro Pr. Izaldil,
ResponderExcluirGraça e Paz!
Meu Nobre amigo Parabéns pelo seu Blog é exelente. É um prazer ser um seguidor do Mesmo.
Nos Laços do Calvário
Gutemberg Maciel